Amália Rodrigues levou Portugal ao mundo, tendo cantado nos mais variados países do planeta. Até à sua morte 170 álbuns seus foram editados em 30 países, dados que comprovam a popularidade de Amália e dos seus fados.
A primeira vez que Amália canta fora de Portugal foi em 1943 e em Madrid.
No ano seguinte Amália desloca-se ao Brasil para atuar no Casino de Copacabana com um espetáculo próprio, programado para quatro semanas. Porém, devido ao enorme sucesso obtido, este contrato passa de quatro semanas para quatro meses.
Foi no Brasil que Frederico Valério compõe, para Amália, um dos maiores êxitos, o célebre e imortal Ai Mouraria.
A internacionalização acontece a um ritmo fulminante com espetáculos em Paris, Londres, Berna, Roma, Dublin, Trieste, Estados Unidos, União Soviética e México, entre tantos outros pontos do mundo.
Hoje lembramos Amália pelas vozes de Alexandra (FC1979, 1980, 1982, 1983 e 1985), Cuca Roseta (FC2006), Florência (FC1979), Maria da Fé (FC1969) e Sara (FC1990).
Alexandra fez de Amália, no musical de Filipe La Féria com o mesmo nome traz-nos o tema Com que voz, datado de 1970 Aqui um excerto desse musical.
Cuca Roseta recriou o aqui já falado Ai Mouraria de 1945. Uma atuação em Viana do Castelo em 2014.
Florência interpreta um dos grandes êxitos da nossa homenageada, na Grande Noite do Fado em 1996: O Novo Fado da Severa, criado em 1953.
De Maria da Fé selecionámos a sua versão de Tudo Isto é Fado, editado em 1955, numa gravação do espetáculo Um Porto de Fado na Casa da Música em agosto de 2008.
A terminar o artigo de hoje, o tema mais alegre, Havemos de ir a Viana pela voz de Sara.
Com que voz (Luís de Camões e Alain Oulman) – Alexandra
Ai Mouraria (Amadeu do Vale e Frederico Valério) – Cuca Roseta
Novo Fado da Severa (Júlio Dantas e Frederico Valério) – Florência
Tudo Isto é Fado (Aníbal Nazaré e Fernando Carvalho) – Maria da Fé
Havemos de ir a Viana (Pedro Homem de Mello e Alain Oulman) – Sara
Fonte: Festivais da Canção
festivaiscancao.wordpress.com 