Francisca Cortesão no Festival da Canção – A entrevista |exclusivo|

Francisca Cortesão nasceu no Porto, mas vive em Lisboa.
Esta compositora integra o grupo Minta & The Brook Trout, banda formada em 2009. Francisca Cortesão e Mariana Ricardo são as compositoras de todos os temas desta formação musical.
Slow é o nome do terceiro álbum da banda Minta & The Brook Trout, editado em Portugal pela Valentim de Carvalho, em 2016.
Esta banda tem tocado em todo o país e fizeram uma digressão pela Califórnia para promoção do álbum Slow.
Minta & The Brook Trout inclui para além de Francisca Cortesão os seguintes músicos: Mariana Ricardo, Margarida Campelo, Bruno Pernadas e Tomás Sousa.

Francisca Cortesão para além de compor para a sua banda está a começar a compor para outros intérpretes, como é o caso do tema que fez para o CD de Ana Bacalhau, a sair em breve.
Esta compositora pisou o palco do Festival da Canção 2017 integrada na banda que deu apoio a Lena D’Água no tema de Pedro da Silva Martins, Nunca me fui embora.

Esta compositora referiu ao nosso site que pelo facto da sua canção ainda não estar escrita não pode responder a todas as questões que lhe colocámos. Contudo, passamos a transcrever as suas respostas às perguntas que neste momento está em posição de poder responder.

Festivais da Canção – Como surgiu e encarou o convite para participar no Festival da Canção 2018?
Francisca Cortesão – Fui convidada pelo Henrique Amaro, da Antena 3, que tem seguido o meu trabalho desde o princípiozinho. Fiquei muito contente por se terem lembrado de mim, até porque numa fase em que me interessa muito começar a compor para outras pessoas, para além das músicas que faço para a minha banda, Minta & The Brook Trout. Exemplo disso é a canção que faz parte do disco de estreia da Ana Bacalhau, que está prestes a sair.

FC – Tem acompanhado os últimos Festivais da Canção?
Francisca – Durante muitos anos, até ao ano passado, fui-lhes perdendo o rasto.

FC – Quando foi a última vez que viu um Festival da Canção?
Francisca – Na edição de 2017 fiz parte da banda que foi acompanhar a Lena D’Água para interpretar uma canção chamada “Nunca Me Fui Embora”, da autoria do Pedro da Silva Martins. Naturalmente, vi todo o festival – meias finais e finais – bem de perto.

FC – O objetivo final do Festival da Canção é apurar uma canção que nos represente no Festival da Eurovisão. Tem assistido nos últimos anos ao Festival da Eurovisão?
Francisca – Só a última edição, de 2017, parcialmente.

FC – Acompanhou a vitória de Salvador Sobral no Festival da Eurovisão deste ano?
Francisca – De muito perto – ao lado do Salvador e da Luísa Sobral no Coliseu, estávamos juntos no palco.

FC – Quer comentar a canção portuguesa “Amar pelos dois” e a prestação de Salvador Sobral?
Francisca – É uma canção muitíssimo bem escrita, e a interpretação é absolutamente comovente.

FC – Qual é a sua canção preferida ou canções preferidas entre todas as que passaram pelos Festivais RTP da Canção?
Francisca – Da infância guardo o “Amor de Água Fresca”, cantada pela Dina em 1992, como predilecta. Na edição de 2017 do Festival, graças ao maravilhoso espectáculo de canções não-vencedoras que o Real Combo Lisbonense apresentou, fiquei a conhecer o “Eu Só Quero”, cantado pela Gabriela Schaaf em 1979, que é uma canção deliciosa. Também graças a uma montagem da RTP no festival, conheci outra música do mesmo ano que, num género muito diferente, me encheu as medidas, “Uma Canção Comercial”, do S.A.R.L..

Agradecemos a Francisca Cortesão as suas declarações.

Fonte: Festivais da Canção, Francisca Cortesão, Minta & The Brook Trout

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